Mitos
e verdades da reciclagem um guia para você tirar todas
as suas dúvidas
Por: Redação Marie Claire
Separar o lixo reciclável em casa é algo muito mais
simples do que parece. Porém, pouca gente sabe disso. O resultado?
Falta de engajamento. Para mostrar que a tarefa é simples
(e traz resultados expressivos), elaboramos um guia prático,
com perguntas e respostas. Dois especialistas nos ajudaram nessa
tarefa: Eduardo Antonio Licco, professor do curso de Administração
em Gestão para a Sustentabilidade, do Centro Universitário
Senac, e André Vilhena, diretor executivo da ONG Cempre (Compromisso
Empresarial para a Reciclagem), que difunde informações
sobre reciclagem. Também vamos ajudar você a encontrar
os locais próximos da sua casa que recebem o lixo reciclável.
Sim, você não precisa enfrentar longas distâncias
para ser ecologicamente correta. Agora não tem mais desculpa
para não colaborar. Confira!
1) QUAL É A IMPORTÂNCIA DA RECICLAGEM?
André Vilhena, do Cempre - A reciclagem
traz benefícios econômicos, sociais e ambientais. Quanto
ao meio ambiente, a reciclagem diminui a pressão sobre os
aterros, o que é importante, porque muitos já chegaram
ao limite. Reciclar também significa reduzir a utilização
de recursos naturais pela indústria, poupando o meio ambiente,
além de diminuir o custo da matéria-prima e o gasto
energético no processo fabril. Além disso, a reciclagem
gera renda para os catadores de materiais recicláveis, que
têm garantia de trabalho remunerado.
2) É PRECISO SEPARAR, EM CASA, OS
MATERIAIS DE ACORDO COM O TIPO DE CADA UM, OU SEJA, PLÁSTICO,
PAPEL, ALUMÍNIO E VIDRO?
André Vilhena, do Cempre - Não.
Basta separar o que é seco do que é úmido,
como restos de comida. A triagem é feita depois, pelas cooperativas
de catadores.
3) É PRECISO LAVAR TODAS AS EMBALAGENS
ANTES DE ENCAMINHÁ-LAS PARA A RECICLAGEM? POSSO ENCAMINHAR
UM GUARDANAPO SUJO, POR EXEMPLO? E UM COPINHO COM RESTOS DE CAFÉ?
O PAPEL DE UMA BITUAC DE CIGARRO POR SER RECICLADO?
André Vilhena, do Cempre - Você
não deve lavar as embalagens, porque essa atitude gera um
outro problema ambiental, que é o desperdício de água.
Use a água da lavagem da louça apenas para enxaguar
os recipientes, quando for o caso.
Eduardo Antonio Licco, do Senac - Um guardanapo
sujo tem destinação mais adequada sendo descartado
no lixo comum. Copinhos de café são recicláveis,
mesmo sem lavagem. Não há praticidade nem economicidade
na reciclagem de papel em bitucas de cigarro. O que manda é
o bom senso.
4) O QUE PODE SER RECICLADO, AFINAL?
André Vilhena, do Cempre - Tudo pode
ser reciclado, inclusive isopor, lâmpadas fluorescentes e
pilhas. O isopor deve ser separado em casa, assim como o plástico
e o papel, por exemplo. Quanto às pilhas, uma opção
é levá-las aos postos do Papa-Pilhas, que existem
em vários pontos das cidades. Se a pilha for alcalina, ela
não terá metais pesados em sua constituição
e poderá ser descartada no lixo seco, em casa, junto aos
outros materiais recicláveis. Quanto às lâmpadas,
é preciso ter cuidado na hora do descarte. Elas não
podem ser quebradas, porque têm mercúrio na composição,
uma substância poluente. Empresas do Brasil todo reciclam
esse tipo de lâmpada.
Eduardo Antonio Licco, do Senac - Teoricamente,
tudo pode ser reciclado. Quem vai decidir se haverá ou não
reciclagem é o mercado. Se não houver compensação
econômica, material ou energética, a reciclagem não
se justifica. Por exemplo, se há maior consumo de água,
energia e de insumos para reciclar do que para descartar, não
haverá razão para o reaproveitamento. Vale lembrar
que a reciclagem de alguns materiais não é aceita.
Um exemplo típico são os resíduos hospitalares,
como agulhas, seringas e drenos.
5) Quais materiais acabam indo para o lixo
comum porque não existe a noção de que eles
podem ser reciclados?
André Vilhena, do Cempre: a matéria
orgânica, os restos de comida e podas de jardinagem. Tudo
isso poderia ser reaproveitado por meio da compostagem, que é
a transformação da matéria orgânica em
adubo e fertilizantes. Isso não ocorre porque falta empenho
das prefeituras para coletar, além do baixo investimento
em usinas de compostagem.
6) O QUE DEVO FAZER COM ELETRÔNICOS
QUE NÃO USO MAIS, COMO UM CELULAR OU UM TOCADOR DE MP3?
Eduardo Antonio Licco, do Senac - A Política
Nacional de Resíduos Sólidos especifica que os fabricantes,
importadores, distribuidores e comerciantes de produtos eletroeletrônicos
são obrigados a implementar sistemas de logística
reversa, ou seja, o retorno dos produtos às empresas após
seu uso pelo consumidor. Por isso, procure o fabricante e veja qual
é a orientação ao final da vida útil
do aparelho. Também existem organizações que
se dedicam a receber e a doar esses equipamentos quando eles estão
em bom estado. Se eles não funcionarem mais, serão
desmontados e reciclados.
7) PARA ONDE DEVEMOS ENCAMINHAR O MATERIAL
QUE FOR SEPARADO EM CASA?
André Vilhena, do Cempre - Se sua cidade
não tiver um programa de coleta seletiva estruturado pela
prefeitura, você deve levar os materiais a um ponto de entrega
voluntária ou encaminhar para uma cooperativa. No site do
Cempre, há uma lista que pode ajudar você a encontrá-las.
8) COMO ORGANIZAR UM PROGRAMA DE COLETA SELETIVA
EM CONDOMÍNIOS OU NO TRABALHO?
André Vilhena, do Cempre - É preciso
mobilizar o maior número possível de moradores, demonstrando
a importância da iniciativa e mostrando a eles como participar.
Depois, é preciso definir os tipos de materiais recicláveis
que serão coletados, tendo em vista a demanda de mercado
existente nas proximidades, pois ela viabilizará um fluxo
constante de saída de material, evitando o acúmulo.
9) QUAIS MATERIAIS TÊM MAIS VALOR PARA
OS CATADORES?
Eduardo Antonio Licco, do Senac - Alumínio
e cobre.
André Vilhena, do Cempre - Além
do alumínio, as garrafas PET, papelão e embalagens
longa-vida.
10) CONHEÇA A Rota da Reciclagem,
UM MAPA QUE AJUDA A ENCONTRAR UM DESTINO PARA O LIXO DA SUA CASA
O site Rota
da Reciclagem foi criado pela Tetra Pak, com a tecnologia do
Google Maps, para facilitar a busca por cooperativas, pontos de
entrega voluntária e empresas ligadas à cadeia da
reciclagem. Basta digitar o endereço para saber quais são
os locais mais próximos da sua casa. De acordo com a Tetra
Pak, o buscador conta com mais de 3.400 pontos de coleta seletiva
e reciclagem em todo o país.
Instituto
Vital Brazil realiza a I Feira de Trocas Solidárias
Jornal do Brasil
Que tal conseguir itens de acabamento para a
obra da sua casa e ainda ajudar a preservar a natureza? Neste sábado
(3/9), das 9h às 12h, o Instituto Vital Brazil, em parceria
com a Leroy Merlin e a Ong Soluções Urbanas, vai promover
a 1º Feira de Trocas Solidárias. A feira vai disponibilizar
materiais como pisos, tintas, cimento, prateleiras, luminárias,
caixas organizadoras, escadas, portas, espelhos de tomada e torneiras.
A feira de trocas é destinada aos moradores das 100 casas
do Morro Vital Brazil que participam do projeto Arquiteto de Família,
que presta assessoria técnica em projetos habitacionais.
O principal objetivo é permitir que as famílias atendidas
tenham acesso a mercadorias sem uso do dinheiro e, com isso, possam
fazer as melhorias propostas pelo projeto.
Para adquirir qualquer um dos produtos, a pessoa
deverá trocar embalagens longa vida (caixas de leite, geleia,
leite condensado, sucos e outros) pela moeda social trocado
vital. Cada quatro litros em embalagens equivalem a um trocado
vital. Por exemplo, um espelho de tomada custará TR$ 5 (ou
seja, 20 embalagens de 1 litro).
Ao mesmo tempo, que a feira propicia a melhoria
habitacional, também promove a consciência ambiental.
- Esse é um trabalho já realizado
no Instituto Vital Brazil pela bióloga Luiza Perin, em parceria
com a Recicoleta. Todo material recolhido na feira, será
enviado à empresa Recicoleta, que transforma embalagens tetra
pak em telhas ecológicas - disse Aline Rocha, assistente
social do projeto.
As telhas ecológicas também irão
para a feira e poderão ser adquiridas com o trocado vital.
Além de representar economia financeira,
a feira irá estimular as famílias a executarem os
projetos elaborados pelos Arquitetos de Família, promover
o desenvolvimento local sustentável baseado na melhoria da
qualidade da moradia somada à preservação do
ambiente e reduzir a emissão de resíduos pelas empresas
colaboradoras. Informações pelo telefone 2711-9223
ramal 183 ou pelo e-mail: moedasocial@gmail.com.
O Instituto Vital Brazil (www.vitalbrazil.rj.gov.br)
é uma empresa de ciência e tecnologia do Governo do
Estado do Rio de Janeiro ligado à Secretaria de Estado de
Saúde. É um dos 21 laboratórios oficiais brasileiros
e um dos três fornecedores de soros contra o veneno de animais
peçonhentos para o Ministério da Saúde. Fica
na Rua Maestro José Botelho, 64, Vital Brazil, em Niterói.
As empresas
mais sustentaveis
Pelo terceiro ano consecutivo, a empresa de
auditoria de imagem Mídia B realiza, a pedido de IMPRENSA
Editorial, o ranking "As 100 empresas mais sustentáveis
segundo a mídia" que, com base na análise de
matérias publicadas por nove revistas no período de
um ano, aponta as empresas que estiveram presentes no noticiário
de maneira positiva, em razão de práticas e ações
sustentáveis.
O levantamento referente ao ano de 2009, adiantado agora pelo Portal
IMPRENSA e publicado, na íntegra na edição
de agosto da revista IMPRENSA, foi elaborado a partir de análise
de matérias publicadas em todas as edições
do ano de 2009 das revistas Veja, IstoÉ, Época, Carta
Capital, Amanhã-RS, América Economia, Época
Negócios, Exame e IstoÉ Dinheiro, possibilitando a
participação de mais empresas no ranking. "Com
a análise de mais revistas, mais empresas entraram no levantamento.
Foram 600 companhias citadas e as análises ficaram ainda
mais consistentes", diz Alexandre Martins, diretor da Mídia
B.
A pesquisa verificou os conteúdos das
edições e extraiu tudo o que dissesse respeito ao
tema Sustentabilidade. As matérias foram classificadas entre
os assuntos Meio Ambiente, Transparência, Relações
com os Diversos Públicos e Comunidade. "Foram dois meses
de análise de todo o material clipado, cerca de 1000 páginas
editoriais", completa Martins.
Segundo Rodrigo Manzano, Diretor editorial de
IMPRENSA, o ranking não revela quais empresas são
mais sustentáveis, mas sim as companhias que melhor trabalham
sua imagem diante dos formadores de opinião, entre eles as
redações. "Trata-se de uma iniciativa pioneira
e exclusiva que põe foco na capacidade de multiplicação
que os meios de comunicação têm", afirma
Manzano.
Com relação aos anos anteriores,
a grande novidade do levantamento é que ele mostra o desempenho
de setor a setor, tais quais Telecomunicações, Serviços
Públicos, Papel e Celulose, Mineração e Comércio
Varejista, entre outros.
E, fato inédito desde o primeiro ranking,
uma empresa do setor varejista alcança o primeiro lugar geral:
trata-se da rede Walmart. Em 2009, o primeiro lugar foi para a Indústria
(com a Microsoft) e, em 2008, para Serviços (com o Banco
Real).
Outros destaques deste ano são: Natura
(2º lugar geral e 1º no setor Farmacêutico, Higiene,
Cosméticos e Limpeza), Native (3º lugar geral e 1º
em Alimentos, Bebidas e Fumo), Suzano Papel e Celulose (4º
no geral e 1° em Papel e Celulose), além de Tetra Pak,
também do setor de Papel e Celulose, que ficou em 5º
lugar geral.
Veja, abaixo, os resultados do levantamento:
Alimentos,
Bebidas e Fumo
|
Indústria
|
Posição
|
Companhia
|
Saldo
(CMp)
|
Posição
|
no
setor
|
Geral
|
1o
|
Native
|
100.227
|
3o
|
2o
|
Coca
- Cola
|
64.977
|
7o
|
3o
|
Agropalma
|
22.625
|
22o
|
4o
|
AmBev
|
18.338
|
27o
|
5o
|
Cadbury
|
10.795
|
44o
|
Atacado
e Comércio Exterior
|
Comércio
|
Posição
|
Companhia
|
Saldo
(CMp)
|
Posição
|
no
setor
|
Geral
|
1o
|
Cosan
|
7.323
|
63o
|
2o
|
Caloi
|
3.853
|
93o
|
3o
|
Haworth
|
2.075
|
125o
|
4o
|
Ipiranga
|
1.898
|
133o
|
5o
|
Essilor
|
706
|
242o
|
Automotivo
|
Indústria
|
Posição
|
Companhia
|
Saldo
(CMp)
|
Posição
|
no
setor
|
Geral
|
1o
|
Caterpillar
|
38.031
|
13o
|
2o
|
GM
- General M
|
28.407
|
15o
|
3o
|
Volkswagen
|
26.595
|
16o
|
4o
|
Renault
|
22.246
|
23o
|
5o
|
Fiat
|
20.518
|
25o
|
Comércio
Varejista
|
Comércio
|
Posição
|
Companhia
|
Saldo
(CMp)
|
Posição
|
no
setor
|
Geral
|
1o
|
Walmart
|
129.294
|
1o
|
2o
|
Pão
de Açúcar
|
15.710
|
35o
|
3o
|
Surf
Works
|
6.146
|
70o
|
4o
|
Starbucks
|
5.548
|
78o
|
5o
|
Mc
Donald's
|
4.503
|
85o
|
Confecções
e têxteis
|
Indústria
|
Posição
|
Companhia
|
Saldo
(CMp)
|
Posição
|
no
setor
|
Geral
|
1o
|
Hering
|
1075
|
184o
|
2o
|
Ice
Breaker
|
967
|
190o
|
3o
|
Gatos
de Rua
|
934
|
192o
|
4o
|
Havaianas
|
738
|
236o
|
5o
|
Brooks
|
379
|
300o
|
Construção
|
Indústria
|
Posição
|
Companhia
|
Saldo
(CMp)
|
Posição
|
no
setor
|
Geral
|
1o
|
Ecoesfera
|
5.790
|
75o
|
2o
|
Kitson
& Partner
|
4.018
|
90o
|
3o
|
Odebrecht
|
1629
|
145o
|
4o
|
Advento
|
1.601
|
147o
|
5o
|
Promon
|
1.172
|
170o
|
Eletroeletrônico
|
Indústria
|
Posição
|
Companhia
|
Saldo
(CMp)
|
Posição
|
no
setor
|
Geral
|
1o
|
Whirlpool
|
17.724
|
29o
|
2o
|
Nokia
|
12.344
|
39o
|
3o
|
GE
- General Ele
|
9.878
|
49o
|
4o
|
BSH
|
6.001
|
72o
|
5o
|
Motorola
|
3.482
|
99o
|
Farmacêutico,
Higiene, Cosméticos e Limpeza
|
Indústria
|
Posição
|
Companhia
|
Saldo
(CMp)
|
Posição
|
no
setor
|
Geral
|
1o
|
Natura
|
107.672
|
2o
|
2o
|
O
Boticário
|
7.616
|
61o
|
3o
|
Laborátorio
Sabi
|
5.005
|
82o
|
4o
|
Dasa
Diagnóstic
|
4.059
|
89o
|
5o
|
Kimberly-Clark
|
3.490
|
98o
|
Material
de construção
|
Indústria
|
Posição
|
Companhia
|
Saldo
(CMp)
|
Posição
|
no
setor
|
Geral
|
1o
|
Votorantim
|
9.358
|
51o
|
2o
|
Camargo
Corrêa
|
9.284
|
52o
|
3o
|
Cerâmica
Luara
|
8.526
|
57o
|
4o
|
Solarium
Revesti
|
3.112
|
105o
|
5o
|
Masisa
|
1.433
|
154o
|
Mecânica
|
Indústria
|
Posição
|
Companhia
|
Saldo
(CMp)
|
Posição
|
no
setor
|
Geral
|
1o
|
Weg
|
12.128
|
40o
|
2o
|
Dedini
|
344
|
316o
|
Mineração
|
Indústria
|
Posição
|
Companhia
|
Saldo
(CMp)
|
Posição
|
no
setor
|
Geral
|
1o
|
Vale
do Rio Doce
|
45.226
|
10o
|
2o
|
Brenco
|
2.645
|
110o
|
3o
|
Estação
Resgate
|
918
|
197o
|
4o
|
Anglo
American
|
406
|
290o
|
5o
|
Sama
|
110
|
420o
|
Papel
e Celulose
|
Indústria
|
Posição
|
Companhia
|
Saldo
(CMp)
|
Posição
|
no
setor
|
Geral
|
1o
|
Suzano
Papel e Celulose
|
99.803
|
4o
|
2o
|
Tetra
Pak
|
82.657
|
5o
|
3o
|
Aracruz
|
15.772
|
34o
|
4o
|
International
Paper
|
2.959
|
107o
|
5o
|
Vitopel
|
2.444
|
116o
|
Plásticos
e borrachas
|
Indústria
|
Posição
|
Companhia
|
Saldo
(CMp)
|
Posição
|
no
setor
|
Geral
|
1o
|
Lego
|
4.735
|
84o
|
2o
|
Michelin
|
410
|
289o
|
3o
|
Estrela
|
378
|
301o
|
4o
|
Goodyear
|
322
|
323o
|
5o
|
Poly
Blo
|
254
|
350o
|
Química
e Petroquímica
|
Indústria
|
Posição
|
Companhia
|
Saldo
(CMp)
|
Posição
|
no
setor
|
Geral
|
1o
|
Monsanto
|
58.803
|
8o
|
2o
|
Petrobras
|
26.228
|
17o
|
3o
|
Chevron
|
18.033
|
28o
|
4o
|
TerraCycle
|
8.705
|
54o
|
5o
|
Exxon
|
5.656
|
77o
|
Serviços
de seguros
|
Serviços
|
Posição
|
Companhia
|
Saldo
(CMp)
|
Posição
|
no
setor
|
Geral
|
1o
|
Porto
Seguro
|
4.418
|
86o
|
2o
|
Mapfre
|
1.817
|
135o
|
3o
|
Icatu
- Hartford
|
1.220
|
166o
|
4o
|
Sul
América
|
1.106
|
178o
|
5o
|
Allianz
Seguros
|
339
|
318o
|
Serviços
de transporte
|
Serviços
|
Posição
|
Companhia
|
Saldo
(CMp)
|
Posição
|
no
setor
|
Geral
|
1o
|
TAM
|
6.223
|
69o
|
2o
|
IdleAire
|
837
|
205o
|
3o
|
Infraero
|
552
|
262o
|
4o
|
Continental
Airlin
|
337
|
320o
|
5o
|
Grupo
Libra
|
182
|
383o
|
Serviços
diversos
|
Serviços
|
Posição
|
Companhia
|
Saldo
(CMp)
|
Posição
|
no
setor
|
Geral
|
1o
|
Unimed
|
13.164
|
38o
|
2o
|
McKinsey
|
10.947
|
43o
|
3o
|
Editora
Mol
|
10.217
|
48o
|
4o
|
Cavo
|
9.492
|
50o
|
5o
|
ABC
- Publicidad
|
9.052
|
53o
|
Serviços
financeiros
|
Serviços
|
Posição
|
Companhia
|
Saldo
(CMp)
|
Posição
|
no
setor
|
Geral
|
1o
|
Santander
|
46.707
|
9o
|
2o
|
Bradesco
|
29.507
|
14o
|
3o
|
Itaú
|
23.878
|
18o
|
4o
|
Unibanco
|
21.002
|
24o
|
5o
|
Banco
do Brasil
|
13.276
|
37o
|
Serviços
públicos
|
Serviços
|
Posição
|
Companhia
|
Saldo
(CMp)
|
Posição
|
no
setor
|
Geral
|
1o
|
Ecotricity
|
17.507
|
30o
|
2o
|
ECT
- Correios
|
10.579
|
45o
|
3o
|
Sabesp
|
8.641
|
55o
|
4o
|
Green
Ocean En
|
8.429
|
58o
|
5o
|
AES
|
7.950
|
59o
|
Siderurgia
e Metalurgia
|
Serviços
|
Posição
|
Companhia
|
Saldo
(CMp)
|
Posição
|
no
setor
|
Geral
|
1o
|
Usiminas
|
69.525
|
6o
|
2o
|
Alcoa
|
38.980
|
11o
|
3o
|
Arcelor
Mittal
|
22.936
|
20o
|
4o
|
Brasilata
|
6.082
|
71o
|
5o
|
Tecsis
|
3.426
|
100o
|
Tecnologia
e computação
|
Serviços
|
Posição
|
Companhia
|
Saldo
(CMp)
|
Posição
|
no
setor
|
Geral
|
1o
|
IBM
|
38.606
|
12o
|
2o
|
Microsoft
|
23.434
|
19o
|
3o
|
HP
|
22.921
|
21o
|
4o
|
Google
|
11.191
|
42o
|
5o
|
Chemtech
|
7.746
|
60o
|
Telecomunicações
|
Indústria
|
Posição
|
Companhia
|
Saldo
(CMp)
|
Posição
|
no
setor
|
Geral
|
1o
|
GVT
|
11.841
|
41o
|
2o
|
Claro
|
10.457
|
46o
|
3o
|
Oi
|
6.782
|
67o
|
4o
|
Telefônica
|
5.189
|
81o
|
5o
|
Vivo
|
3.182
|
104o
|
Separação
em material seco e úmido é o bastante para a reciclagem
Duas lixeiras bastam para separar o lixo reciclável
Não é preciso ter espaço
para as quatro cores de lixeira (vidro, plástico, papel e
metal) no condomínio para participar da coleta seletiva.
A divisão entre material seco e úmido basta para entrar
no ciclo de reciclagem.
Adequar o prédio é simples. O
primeiro passo é estudar se há espaço para
guardar esse material, pois a coleta pela prefeitura costuma ocorrer
apenas uma vez por semana.
"Os coletores não podem atrapalhar
as passagens de carros ou pedestres e devem estar em locais de fácil
acesso a todos", lembra Gabriela Tischenberg, responsável
pelo departamento de gestão ambiental da administradora Itambé.
O síndico deve passar uma circular orientando
a conduta com o material reciclável.
"Os materiais secos, como garrafas e latas,
por exemplo, devem ser lavados para não conterem nenhum resíduo"
explica Omar Anauarte, diretor de condomínio da Aabic (Associação
das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios
do Estado de São Paulo).
Metais: latinhas devem ser prensadas ou amassadas
para facilitar o armazenamento
Papéis: basta colocá-los diretamente
em saco plástico
Plástico: lave-os para não deixar
vestígios do produto original
Vidros: lave-os e retire as tampas
De acordo com a concessionária de limpeza
Loga, que atende na cidade de São Paulo, o material deve
estar preferencialmente alocado em sacos de cor amarela para a coleta
pela prefeitura, pois isso facilita a identificação,
mas a medida não é obrigatória.
COLETA
Na capital, são 23 as subprefeituras
servidas pela coleta seletiva.
Se a rua do condomínio não estiver
na listagem, o site Rota da Reciclagem tem uma ferramenta de busca
de pontos de entrega por todo o país.
Condomínios com muitas unidades podem
usar a reciclagem como fonte de renda. Para isso, além de
dispor de um funcionário para levar o material em pontos
de venda, é necessário haver um funcionário
que faça a separação de materiais dentro do
condomínio.
Para a venda, os produtos mais interessantes
são papel, latas e embalagens longa vida.
Coleta
seletiva recolhe apenas 1% do lixo produzido na cidade do Rio
Em Curitiba, percentual já
chega a 23%; Goiânia recolhe 9%.
Prefeitura pretende lançar campanha para incentivar reciclagem.
Até maio, a Central de Tratamento de
Resíduos (CTR) deve ser inaugurada em Seropédica,
na Baixada Fluminense, que vai passar a receber praticamente todo
o lixo produzido no Rio de Janeiro. A chamada CTR é considerada
moderna e eficiente, mas não resolve um problema antigo:
o baixíssimo percentual de lixo que é reciclado.
A coleta seletiva recolhe apenas 1% do lixo
do Rio. O percentual da cidade não é muito diferente
do que é coletado em Belo Horizonte (1,2%) e em São
Paulo (1,6%). Já em Goiânia, 9% do lixo vão
para reciclagem. Enquanto que em Curitiba, a coleta já chega
a 23% do lixo da cidade.
No Rio, a coleta seletiva passa uma vez por
semana em alguns bairros, recolhendo material reciclável.
Mas ela ainda é tão restrita que os catadores de recicláveis
que trabalham no Aterro de Gramacho recolhem mais do que a prefeitura:
mais de 200 toneladas por dia.
No entanto, com o fechamento do aterro, programado
para o começo de 2012, essa separação vai acabar.
Na nova Central de Tratamento de Resíduos não será
permitido o trabalho de catadores, mas também não
vai ter nenhum tipo de separação de material. O que
chegar ao local será aterrado.
Para não diminuir o que já é
pouco, a prefeitura pretende iniciar ainda essa semana um projeto
de aumento da coleta seletiva. Com dinheiro do BNDES, a intenção
é construir seis barracões de separação
na cidade.
Conforme o Aterro de Gramacho for sendo desativado,
a ideia é que se vá aumentado a coleta de recicláveis
nas ruas.
"A nossa meta é que num período
máximo de três anos a gente multiplique por cinco o
que está fazendo hoje. É um programa pioneiro no Brasil,
que visa elevar a qualidade da nossa coleta seletiva, que é
muito baixa", disse o secretário municipal de Conservação,
Carlos Roberto Osório.
Para José Roberto Giosa, diretor de uma
empresa de reciclagem que trabalha há 20 anos no setor, a
desativação de Gramacho é uma excelente oportunidade
para melhorar a coleta seletiva na cidade.
"Reciclagem é uma atividade que
traz uma inclusão social pelo aumento de renda e emprego,
traz benefícios ambientais muito fortes. A indústria
está pronta para absorver toda a quantidade de material reciclado
que for gerado", avaliou o especialista em reciclagem.
Prefeitura
de Japeri lança projeto de Educação Ambiental
A Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente
(SEMAGMA) da prefeitura de Japeri realizou nesta quarta-feira (26/01)
o lançamento do projeto de educação ambiental
de coleta seletiva de embalagens longa vida. O projeto foi apresentado
a representantes de diversos setores da sociedade. O encontro aconteceu
no auditório da Escola Municipal Ary Schiavo, no centro do
distrito de Japeri.
Inicialmente o projeto piloto será implantado
em 11 escolas municipais, duas escolas estaduais e duas associações
de moradores. Este ano vamos ter vários projetos de
educação ambiental e reflorestamento. Este de coleta
seletiva de embalagens é o primeiro. O objetivo é
despertar em adultos e crianças a importância de preservar
o meio ambiente. No início trabalharemos com estas unidades,
mas todo parceiro será bem vindo, explica a secretária
de Agricultura e Meio Ambiente, Michele Oliveira.
Para a implantação do projeto
a prefeitura firmou parceria com a empresa Recicoleta. O projeto
também tem o apoio da Tetrapak e da Polyrio. Cada órgão
será responsável por uma atividade. A Secretaria de
Agricultura e Meio Ambiente colocará os recipientes nos locais
para coleta e fará o recolhimento das embalagens. A Polyrio
fará a prensagem do material. Já as empresas Recicoleta
e Tetrapak recolherão as embalagens já prensadas para
recliclagem.
Paulo Ribeiro, coordenador de projetos da Recicoleta
e consultor de gerenciamento de resíduos da Tetrapak, fez
uma apresentação sobre as possibilidades de utilização
do material reciclado. As embalagens longa vida podem se transformar
em material de escritório, vassouras e até telhas.
São muitas utilidades. Mais importante que isso é
a preservação do meio ambiente, acrescenta Paulo.
A diretora da E.M. Ary Schiavo, Leila Verônica
da Silva, elogiou a iniciativa. Achei excelente a ideia. Nossa
escola já possui projetos de educação ambiental,
e este só vem a acrescentar. É muito importante que
nossas crianças aprendam como preservar o meio ambiente.
Sem contar que o material reciclado pode ser utilizado em vários
materiais, que podem até serem vendidos para aumentar a renda,
disse Leila.
Também participaram da reunião
membros do conselho de meio ambiente, presidentes de associações
de moradores, comerciantes e diretores de escolas municipais, estaduais
e particulares.
Ações
simples podem ajudar o meio ambiente
Conheça a telha
feita de caixinha de leite
Todos os dias, milhares de famílias descartam
garrafas plásticas, papelão, sacolas, enfim, uma grande
quantidade de objetos que poderiam ser reciclados e assim ajudar
o meio ambiente que há alguns anos vem pedindo socorro.
São ações simples, que
além de garantir bons empregos, ainda pode colocar no mercado
produtos de qualidade e ecologicamente corretos como a telha feita
de caixinha de leite.
O reflexo do aumento do consumismo exagerado
está nas ruas. Nunca se produziu tanto lixo. No país
são cerca de 170 mil toneladas deles por dia. As consequências
de todo esse desequilíbrio acaba afetando em cheio o meio
ambiente.
Um decreto do governo federal publicado no fim
do ano passado pode amenizar esse impacto ambiental. A lei coloca
data para o fim dos lixões a céu aberto: 03 de agosto
de 2014. Também será proibido colocar em aterros sanitários
qualquer tipo de resíduos que seja reciclável ou reutilizado.
Isso significa que até lá que
os municípios terão que implantar a coletiva seletiva,
a exemplo do que já acontece na maior cidade do Pontal do
Triângulo Mineiro. Em Ituiutaba, toda vez que os moradores
ouvem o sino tocar, já sabem que é hora de colocar
para fora das casas aquilo que para eles é lixo, mas para
uma turma vale dinheiro.
A coleta seletiva existe no município
há oito anos. Por dia são retiradas das ruas cerca
de 60 toneladas de lixo. Todo o material vai direto para um galpão
onde mulheres se desdobram para dar conta de tanto trabalho. A associação
tem 35 catadores que dividem os lucros em partes iguais. A ideia
de reaproveitar plásticos, garrafas pets, sacolinhas e outro
materiais que poderiam estar no lixo ganhou adeptos.
A cidade com quase 100 mil habitantes reconheceu
o trabalho da associação que já dá frutos.
Uma concessionária adotou o modelo e começou a separar
papelões para o pessoal da coleta que passa uma vez por semana.
Com o tempo a empresa percebeu que podia fazer algo a mais. E o
óleo usado nos veículos ganhou um outro destino.
A família Prado sempre se preocupou com
o meio ambiente, mas nunca imaginava que até mesmo o melhor
amigo da casa poderia ajudar nessa ideia. O cachorro Buiqui gostou
da nova casa feita de caixa tetrapak. Com isso a família
economizou cerca de 40% na compra da casinha.
E quem diria que o mesmo material usado na casinha
de Buiqui agora vai ganhar o mundo. Uma fábrica em Uberaba
produz maderites. As placas foram enviadas para a reforma dos estádios
Mineirão e Castelão, em Fortaleza, que estão
sendo preparados para sediar a Copa do Mundo em 2014.
No local também se fabrica telha. A produção
segue o mesmo processo da madeirite só que a matéria-prima
é a caixa longa vida. O material é triturado, prensado
e colocado na fôrma.
Uma telha utiliza até 1500 caixas longa
vida. Segundo o fabricante, a vantagem dos produtos é que
são inquebráveis, bons isolantes térmicos e
acústicos e o que é melhor: duram até três
vezes mais do que o material convencional. Mas a desvantagem é
que são, em média, 60% mais caro que o material convencional.
Estes são alguns exemplos que mostram
que é ainda é possível ter atitude e mudar
a forma de tratar o meio ambiente.
Não
jogue Búzios no lixo
Política Nacional de Resíduos
Sólidos começa a ganhar força na Cidade, com
Pontos de Entrega Voluntária
O depósito da Associação
de Catadores está situado no bairro de São José
|
Foto: Agência JPH
Há mais de vinte anos tramitava sem regulamentação
no Congresso Nacional, uma prévia do que é hoje a
Política Nacional de Resíduos Sólidos. Somente
em agosto do ano passado, o presidente Lula regulamentou a lei 12.305,
que traz, entre outras novidades, a Logística Reversa, a
qual obriga aos fabricantes, comerciantes e consumidores de embalagens,
o recolhimento das mesmas, depois de usadas. O decreto ainda traz
a distinção entre resíduo (lixo que pode ser
reaproveitado ou reciclado) e rejeito (o que não dá
pra ser reaproveitado). Em síntese, a Política compartilha
com todos a responsabilidade sobre o ciclo de vida dos produtos.
Pela lei, no que se refere à administração
municipal dar incentivo às cooperativas de catadores, a prefeitura
de Búzios vem fazendo sua parte, pois disponibilizou recentemente
sete chamados Pontos de Entrega Voluntária (PEV) para que
a população deposite seus materiais recicláveis
e a Associação de Catadores de Materiais Recicláveis
de Búzios (Acare) faça o recolhimento. Os PEV estão
localizados no mercado Só Ofertas, na Praça da Policlínica,
na Secretaria de Meio-Ambiente, no Colégio João Oliveira
Botas, na Associação de José Gonçalves,
atrás da Geribá Pneus, e na Praça Elias Mureb,
além da própria sede da Acare. O recolhimento é
feito diariamente, e mais PEVs estão pra vi por aí.
Em uma reunião na última quinta-feira (27) entre a
Secretaria de Meio-Ambiente e Pesca, a Acare, e um grupo de pousadeiros,
a secretária da pasta, Adriana Saad se comprometeu em viabilizar
a construção de mais pontos, através de
medidas compensatórias.
Na reunião, a secretária também comentou a
atual elaboração do plano de gestão, sem o
qual, de acordo com a nova Política, nenhum município
receberá verbas para limpeza das ruas, nem para o manejo
dos resíduos sólidos. Adriana concorda que esse é
um processo novo e que as cidades ainda estão tendo que aprender
a lidar com as mudanças. Búzios, no entanto, já
vem fazendo o dever de casa e até o fim do ano o plano de
gestão, feito com o governo estadual, deverá estar
pronto.
- Nossa primeira missão é a remediação
do antigo lixão de Baía Formosa. Temos hoje a autorização
do Ministério Público para usá-lo como depósito
de entulhos e podas, mas vamos fazer um trabalho de descontaminação
e dar um novo uso pra ele. A proposta é que seja transformado
em uma usina, nos padrões modernos, para que o lixo seja
queimado sem gases poluentes e essa queima seja transformada em
energia. Esse processo está entrando no Brasil agora e ainda
é muito caro, por isso precisamos de parceiras com empresas
que queiram investir. Estamos vendo também a possibilidade
dessa usina ser regional, com parceira entre outras prefeituras
explica Adriana, completando que a Coleta Seletiva, outro
fator obrigatório na nova Política, vem sendo feito
nas escolas, com um caráter educacional. Já nas ruas,
a melhor opção são os atuais PEV, ao invés
das cestas seletivas, pois isso ajuda o trabalho da associação
de catadores.
Hoje a prefeitura de Búzios paga ao aterro de São
Pedro da Aldeia, R$50 mensais por cada tonelada de lixo. Na baixa
temporada chegam a ser enviados uma média de 1.500 toneladas
de lixo urbano por mês, e mais 500 toneladas de lixo hospitalar.
Na alta temporada, os números dobram.
A associação
A Associação de Catadores de Materiais
Recicláveis de Búzios está situada no bairro
de São José há seis anos, o mesmo tempo que
tem de vida. O trabalho árduo consiste não só
na coleta, mas na separação e prensa dos materiais,
que são vendidos para indústrias recicladoras do Rio
de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo.
Mensalmente a Acare retira das ruas de Búzios cerca de 40
mil quilos de todo o tipo de material reciclável, gerando
trabalho e renda para que seus 22 associados sustentem suas famílias.
Ajudam na coleta, dez carrinhos feitos de carcaça de geladeira,
e um caminhão de carroceria. Rogério Silva é
um desses catadores associados que percebe a valorização
que sua profissão ganhou nos últimos anos, com a preocupação
ambiental em todo o mundo:
- Há alguns anos nós éramos chamados de catadores
de lixo. O depósito era chamado de ferro-velho. Hoje, formou-se
uma profissão da qual muitas pessoas e muitas empresas dependem.
A reciclagem hoje é uma empresa.
Mas Rogério aponta para um fator que, se melhorado, o município
de Armação dos Búzios ganharia muito mais:
- Precisamos de apoio para construir um galpão, porque aqui
é tudo a céu aberto. A gente torce para que venha
um financiamento para podermos fazer uma cobertura, nos estruturarmos
melhor. Com isso teríamos condição de armazenar
mais materiais, e consequentemente a reciclagem seria maior.
Os novos Pontos de Entrega Voluntária são apenas um
fio da meada. A Acare, com seu projeto Recicla Búzios,
desenvolve também a Coleta nas Pousadas, Coleta
nas Escolas e Nossa Praia. Sobre este, aliás,
o presidente e fundador Ivan Vasconcelos conta que no réveillon
passado, a praia de Geribá bateu o record dos últimos
anos: somente lá foram recolhidas 13 mil latinhas. Ele comenta
a importância da reciclagem:
- Hoje em dia é muito importante. Os aterros sanitários
não suportam mais tanto lixo. E cinquenta por cento do lixo
é composto de material reciclável. Os recursos naturais
também não suportam mais. Por exemplo, para se produzir
mil quilos de latinhas, é necessário extrair cinco
mil quilos de bauxita diz Ivan, orgulhoso ao exibir sua camisa
feita de metade de algodão e metade de garrafa PET.
O lixo em números e cifras
De acordo com o Ministério do Meio-Ambiente,
as cidades brasileiras chegam a produzir 150 mil toneladas de lixo.
Destas, 59% vão para os lixões e apenas 13% são
reapro-veitados. Ainda segundo o ministério, o Orçamento
deste ano prevê R$1 bilhão para financiamentos e incentivos
do governo à reciclagem. Além disso, a Caixa Econômica
Federal terá R$500 milhões disponíveis em crédito
para cooperativas de catadores e projetos que tratam de manejo de
resíduos.
Deposite seus resíduos nos PEV
Vidro: potes de alimento, garrafas, frascos
de medicamentos, cacos de vidro
Papel: jornais, revistas, papelão, folhetos, embalagens
Metal: latas de alumínio, latas de aço, pregos, tampas,
tubos de pasta, cobre, alumínio
Plástico: Potes, sacos, sacolas, garrafas PET, brinquedos
Obs: Também podem ser depositados óleos
de cozinha, pois a Acare os transforma em sabão
Alguns tópicos da Política Nacional
de Resíduos Sólidos
Cabe aos municípios:
- Promover a Educação Ambiental
- Criar aterros sanitários ambientalmente sustentáveis,
onde só poderão ser despejados lixos sem qualquer
possibilidade de reaproveitamento
- Dar prioridade nas aquisições de bens e contratações
de serviços que se utilizem de critérios compatíveis
com padrões de consumo social e ambientalmente sustentáveis
- O recebimento das verbas do governo federal para limpeza pública
e manejo de resíduos sólidos somente mediante a aprovação
dos planos de gestão. Têm prioridade no financiamento
federal os consórcios intermunicipais para gestão
do lixo
Cabe às empresas:
- Promover a inserção social e econômica através
das cooperativas de reciclagem
- Ter seus resíduos sólidos sujeitos às normas
do Sistema Nacional de Meio Ambiente (Sisnama), Sistema Nacional
de Vigilância Sanitária (SNVS), Sistema Unificado de
Sanidade Agropecuária (Suasa) e Sistema Nacional de Metrologia,
Normatização e Qualidade Industrial (Sinmetro).
- Receber incentivos fiscais, financeiros e de créditos para
os que cumprirem metas
- O uso de tecnologias visando a recuperação energética
dos resíduos
Colaborador: Bruno Almeida
Nova
campanha da Tetra Pak aposta no incentivo à reciclagem
Sáb, 22 de Janeiro de 2011 18:34 Andreza
Rodrigues
Com o objetivo de conscientizar os consumidores
sobre a importância da separação dos resíduos
para a reciclagem, a Tetra Pak investe R$ 2 milhões em novo
campanha com a atriz Irene Ravache.
A ação, que terá início
no próximo domingo, 23 de janeiro, no intervalo do programa
Fantástico, destaca que as embalagens longa vida são
100% recicláveis.
A ação, desenvolvida pela agência
M&C Saatchi, é a terceira campanha da empresa com foco
na conscientização do consumidor. Em 2008 a empresa
investiu R$ 8 milhões na campanha, cuja assinatura é
Sem perceber, você transforma o mundo com a Tetra Pak.
Em 2010, a empresa investiu mais R$3 milhões, em um merchandising
durante a novela Passione (TV Globo), cuja personagem da atriz Irene
Ravache, a socialite Clô, era uma das apoiadoras da causa.
Segundo Elisa Prado, Diretora de Comunicação
da Tetra Pak, a empresa acredita na ação transformadora
da sociedade e tem focado todos os seus esforços na disseminação
da mensagem da importância da reciclagem e da coleta seletiva.
Acredito que a combinação do entretenimento
com a informação é uma maneira eficaz de conscientizar
e mudar os hábitos da população, afirma
Elisa.
Atualmente 25% de todas as embalagens longa
vida são recicladas, e a expectativa da empresa é
que até 2014 este montante chegue a 40%. De acordo com Fernando
von Zuben, Diretor Executivo de Meio Ambiente da Tetra Pak, os esforços
da empresa em desenvolver a tecnologia de reciclagem e incentivar
as empresas recicladoras - que já são 30 em todo país
- mostra o compromisso ambiental da companhia. Em vez de investirmos
em propaganda dos nossos produtos, optamos por reforçar a
capacidade que o consumidor tem de transformar o mundo ao fazer
uma escolha consciente, declara Fernando.
Sobre a Tetra Pak
A Tetra Pak é líder mundial em
soluções para processamento e envase de alimentos.
Trabalhando próximo aos fornecedores e clientes, fornece
produtos seguros, inovadores e ambientalmente corretos que a cada
dia atendem às necessidades de centenas de milhões
de pessoas em mais de 170 países ao redor do mundo. Com aproximadamente
22.000 funcionários baseados em mais de 85 países,
acreditamos na gestão responsável e abordagem sustentável
do negócio. O nosso slogan PROTEGE O QUE É BOM
reflete nossa visão de tornar o alimento seguro e disponível,
em qualquer lugar. Mais informações sobre a Tetra
Pak estão disponíveis no www.tetrapak.com.br.
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