Eventos e Notícias - 2009

Embalagens recicladas podem ser transformadas em outros objetos
Canetas, telhas e artesanatos são alguns exemplos

Por Rapha Silva

"O Estado- RJ" Notícia Postada em 03/02/2010 - 17:00

 

Com extensas possibilidades de reciclagem as embalagens cartonadas de leite, conhecidas como longa vida, passam despercebidas por boa parte da população. O material composto de várias camadas de material duplex, polietileno de baixa densidade e alumínio, a embalagem contém barreira que impede a entrada de luz, água e microorganismos nos alimentos e bebidas.

O Recicoleta é uma unidade exclusiva para compra e recebimento de embalagens longa vida (caixas de leite, suco, massa de tomate, milho, outros) no Rio de Janeiro. “A finalidade é aumentar a coleta dessas embalagens e sensibilizar a população sobre a reciclagem, evitando sua destinação inadequada para aterros sanitários e lixões. É realizada a conscientização através da educação ambiental e responsabilidade social em igrejas, escolas, projetos sociais, é possível procurar o lugar mais próximo para reciclar através do sistema de busca rota da reciclagem.” Comenta Paulo Ribeiro, responsável pelo projeto.

O Instituto Ambientalista Reviverde abrange de forma ampliada materiais reciclados com a intenção de evitar o desperdício de embalagens que poderiam voltar ao seu ciclo de vida, é realizado atividades de educação ambiental junto aos condomínios, clubes e empresas. Cada tonelada de embalagem cartonada reciclada gera aproximadamente, 650 kg de papel Kraft, economizando o corte de 20 árvores cultivadas em áreas de reflorestamento comercial. Informações do Instituto Reviverde comandado por Regina Laginestra.

Processo de reciclagem

Existem diversas tecnologias disponíveis para a reciclagem de embalagens cartonadas. A reciclagem das fibras e do plástico/alumínio que compõem a embalagem começa nas fábricas de papel, em um equipamento chamado "hidrapulper", semelhante a um liquidificador gigante. Durante a agitação do material com água e sem produtos químicos, as fibras são hidratadas, separando-se das camadas de plástico/alumínio. Em seguida, essas fibras são lavadas e purificadas e podem ser usadas para a produção de papel utilizado na confecção de caixas de papelão, entre outros.

Outra tecnologia, esta nova e inédita, desenvolvida no Brasil, trabalha com o processamento do composto de plástico/alumínio em um forno de plasma. O sistema aquece a mistura de plástico e alumínio a altíssimas temperaturas em uma atmosfera sem oxigênio (que preserva a qualidade do alumínio). Neste processo, o plástico se quebra em moléculas, transformando-se em parafina e o alumínio se funde, tornando-se matéria-prima pura novamente, que pode voltar a ser folha para uso em embalagens longa vida.

Antes de um produto ser tornar produto ele era apenas matéria prima que a vista de uma pessoa sem ideias ou sem informação pode classificá-lo como lixo. Reciclar prova que nada é lixo e tudo pode ser transformado em luxo de acordo com suas intenções. Embalagens se transformam em canetas, telhas, abajur, artesanatos ou se tornam embalagens novamente. É possível desenvolver uma política de educação ambiental aliando a responsabilidade social conscientizando a população das vantagens da reciclagem como esses dois excelentes projetos.

 

 

Programa do Leite de Nova Iguaçu
Quem produz - Quem consome - Quem recicla

Reciclagem

O programa do leite tem como objetivo, incentivar a reciclagem nos bairros atendidos, bem como abordar temas que envolvem a questão ambiental.
Divulga-se a produção de diversos objetos de uso residencial, comercial e pessoal como vassouras, telhas, materiais escolares, porta-retrato e outros, a partir dos "antigos resíduos" e que hoje se tornam matéria prima entregues pela própria comunidade e que poderão ser adquiridos pelos mesmos, sendo mais uma forma de participação.
Fortificar parcerias com Cooperativa de catadores, aumentando o número do material reciclável, também é mais um foco de atuação do programa, gerando renda e contribuindo com a questão da inclusão social retirando os catadores dos lixões do Município.

A Cada entrega do Leite aos beneficiários, os mesmos entregam as embalagens de leite vazias ao programa. A partir da Sétima entrega de leite, deu-se início aos trabalhos para o aumento do material reciclável, pois percebeu-se que há uma diminuição gradativa e significativa.
Foi então estabelecida uma parceria com a Recicoleta onde o Programa do Leite buscou ajuda técnica sobre o assunto, materiais de divulgação bem como profissionais qualificados para a qualificação dos agentes do programa através de apresentação áudio visual.

                          Foto: Forma correta de entrega do reciclável            Foto : Forma errada de entrega, volume


Pontos chaves da campanha do Leite par aumentar o reciclado:

- Embalagens Tetra Pak não é lixo é matéria prima para a Industria.
- Geração de emprego com o material reciclável. ( No futuro quem sabe um filho poderá conseguir um emprego!!!)
-Tira-se o lixo do meio ambiente, reduzindo doenças e enchentes .
-O volume do reciclável é um fator limitante para o Frete, sendo necessário que cada um prense manualmente as suas caixas (levantando as orelhinhas) e para não dar mau cheiro lavá-las também.
-Ao comprar um material dê preferência ao reciclável.Vantagens ( preço, qualidade e apelo ambiental)
-Trabalho em rede aumenta a força das cooperativas e amplia as vendas de produtos recicláveis pela maior oferta no mercado.
-Custo ao meio ambiente- A indústria do eterno retorno ( durabilidade do material).

 

Ação desenvolvida:

Durante as visitas de rotina os agentes fazem o trabalho de divulgação da reciclagem casa a casa.
Também é realizada a divulgação em uma tenda com mostruários, dos produtos produzidos à partir das embalagens Recicladas e panfletos explicativos.

 

Durante a Entrega é feita a divulgação boca a boca á cada grupo de 4 pessoas que estão nas filas esperando a entrega do leite. É ressaltado a importância para o meio ambiente que estas embalagens sejam recicladas e se faz um apelo para que ajudem a cooperativa e as pessoas que vivem desta atividade

 

 

 


 


 

RECICLAGEM DO LIXO ABRE OPORTUNIDADES

O Presidente da Tetra Pak, Paulo Nigro, e o Deputado Arnaldo Jardim falam a empresários sobre avanços na área ambiental.

 

Projeto Reciclando na Escola foi lançado em Petrópolis

29/09/2009 - Parceria entre Tetra Pak e secretarias de Educação e Meio Ambiente vai incentivar estudantes, professores e comunidades a participarem da reciclagem.

Para incentivar a reciclagem nas comunidades de Petrópolis, as secretarias de Educação e Meio Ambiente e a Tetra Pak se tornaram parceiros no projeto Reciclando na Escola. O projeto, lançado nessa terça-feira (29/09), consiste na arrecadação de embalangens Tetra Pak, mais conhecida como longa vida, (embalagens de leite, sucos, massa de tomate, entre outros) por alunos e membros das comunidades. O montante arrecadado será convertido em material didático para as escolas.

Durante o lançamento, realizado no auditório do Centro de Capacitação Frei Memória, o representante do projeto Recicoleta, Paulo Ribeiro, ministrou palestra informando os benefícios da reciclagem para a cidade e como o processo é realizado.

As diretoras e diretores das escolas já receberam os kits com material de educação ambiental que serão distribuídos aos professores para trabalharem em sala de aula com os alunos. Além disso, livros sobre reciclagem também foram entregues. Também estiveram no lançamento, integrantes da Cooperativa Esperança.

Na primeira etapa do projeto, participarão aproximadamente 30 escolas, que compreendem a região do Quissamã até o distrito de Corrêas. Aos poucos, toda a rede pública do município fará parte dessa inciativa. “Nosso trabalho é formar cidadãos conscientes e essa é uma ação de inteira importância. Os alunos vão aprender e as escolas vão receber mais materiais para que possam ser desenvolvidos ainda mais o trabalho dentro da sala de aula”, declarou a secretária de Educação, Sandra La Cava.

O objetivo é transformar os alunos e professores em agentes multiplicadores e contribuir para a reciclagem de materiais. “Além de ajudar as escolas, estamos conscientizando esses alunos da importância de cuidar do Meio Ambiente. Se hoje eles aprendem esse procedimento vão repassar para os pais, vizinhos, amigos e familiares e quando estiverem adultos vão continuar reciclando e vão ensinar a seus filhos”, declarou o secretário de Meio Ambiente, Luís Eduardo Peixoto.

Para ajudar as escolas, as comunidades das regiões citadas (do Quissamã à Corrêas) poderão deixar o material em uma unidade escolar próxima. É importante que os materiais estejam limpos e livres de gordura e outros resíduos. Até o fim da próxima semana, quando receberão as bags para acondicionar as embalagens e que serão recolhidas quinzenalmente pela Comdep, as escolas participantes já estarão aptas para receberem os materiais para reciclagem.

No fim de cada semestre, todas as escolas participantes vão receber material didático de acordo com os quilos arrecadados no período. A unidade que mais arrecadar durante o ano de 2010, proporcionalmente ao número de alunos matriculados, receberá uma TV de 42 polegadas e um home theater.

Reciclagem - A embalagem longa vida é composta por três materiais: papel, alumínio e plástico, distribuídos em seis camadas para proporcionar maior proteção ao alimento envasado. Sendo reciclado, o papel é utilizado na fabricação de caixas e tubetes, o plástico com alumínio pode ser transformado em grãos e usado como matéria-prima na produção de vassouras, lixeiras e para fabricação de placas ou telhas. Com a tecnologia de plasma, o mais recente desenvolvimento da Tetra Pak na área de reciclagem, é possível separar o plástico do alumínio. O primeiro pode ser recuperado na forma de parafina e, o segundo, na forma de lingotes, que podem ser utilizados em indústrias.

Ascom - Prefeitura de Petrópolis




http://www.netpetropolis.com.br/lermais_materias.php?cd_materias=3915

http://rogeriotosta.blogspot.com/2009/09/projeto-reciclando-na-escola-foi.html

 

 

Fonte: Jornal O Dia
27.09.09 às 03h07


A ‘papelada’ que emperra a coleta seletiva no Rio


População esbarra no excesso de burocracia e não consegue reciclar o lixo. Comlurb só reaproveita 1% dos dejetos colhidos na capital
Rio - O caminho entre a lixeira da sua casa e a cooperativa de reciclagem é uma maratona desanimadora. Para proteger o meio ambiente, na cidade do Rio, é preciso ter muito fôlego para enfrentar a burocracia ambiental. Falhas no serviço e muita desinformação emperram a coleta seletiva, que reaproveita apenas 1% do que é recolhido pela Comlurb. O montante reciclado em um mês é muito menor do que o volume retirado das ruas em um dia.

Dona Emy lamenta que sua rua, na Tijuca, foi ‘esquecida’ pela Comlurb
Somente 42 dos 160 bairros cariocas contam com o serviço em casa. Estendê-lo para a cidade toda custaria R$ 29 milhões, segundo a Comlurb. Mas mesmo nas regiões já atendidas há buracos: caso de Dona Emy Soares, cuja rua, na Tijuca, nunca viu a seletiva passar — apesar de o site da Comlurb garantir o contrário. “No Brasil é tudo pela metade”, diz.

Nos bairros desamparados, a maioria nas zonas Norte e Oeste, resta ao cidadão correr atrás — mas esse percurso é árduo. Em todo o município, só existem cinco cooperativas cadastradas pela Comlurb. “Não há espaço físico para processar o material reciclado que chega dos caminhões. O que sobra vai para aterros clandestinos. O esforço da população vai para o lixo”, afirma Edson Freitas Gomes, presidente da Associação das Empresas Recicladoras do estado.

CAMINHÕES ERRADOS

Edson vê erros já na coleta da Comlurb. “Não podem usar caminhões compactadores. Ensinam a gente a separar os materiais, mas eles acabam esmagando e misturando tudo. Isso atrasa demais o trabalho na cooperativa. E há o risco de contaminar a carga. Basta rachar uma garrafa com restos de bebida”, cita. O ideal seriam carretas do tipo gaiola, onde o lixo é levado solto, em sacolas.

A prática do dia a dia desanima a quem aprende desde cedo a cuidar do planeta. Os irmãos Larissa, 13, e Felipe Marques, 9, sabem direitinho o que fazer com parte do lixo e até o separam. Mas, na Vila da Penha, onde moram, a dedicação é em vão. “Seria bom que toda a cidade tivesse coleta seletiva”, lamenta Larissa.

Educadora ambiental do Instituto Aqualung, Verônica Castro faz duras críticas ao governo: “O programa de gestão ambiental do Rio se perdeu no caminho. Não há continuidade nem campanhas maciças em escolas e comunidades”.

 


Na Tijuca, rua de D. Emy tem coleta ‘virtual’

 

Todo dia, a professora aposentada Emy Soares Dias, 70 anos, separa o lixo, em seu apartamento na Tijuca, para a reciclagem. No site da Comlurb, a rua onde ela mora, a João Alfredo, está incluída no roteiro do caminhão da coleta seletiva. Mas, segundo ela, o veículo nunca passou na sua rua. “É uma coleta só para enfeite. Já liguei várias vezes para a Comlurb, pedindo o serviço. Eles dizem que o caminhão passa, mas ele apenas recolhe o lixo em duas ruas depois da minha”, reclama.

A saída, encontrada por Dona Emy, foi continuar separando o material e esperar pela chegada dos catadores. “Eles escolhem o que querem e levam, mas deixam um rastro de sujeira em frente ao prédio”, queixa-se.

Nem assim ela desanima. Moradora do bairro há 13 anos, a aposentada se preocupa em lavar todo o descarte para chegar limpo às cooperativas. A gordura que fica na panela não vai para o ralo. “Misturo farinha para secar e depois limpo com jornal”, explica. Ela ainda separa jornais e papelão. “Eu faço a minha parte, mas no Brasil infelizmente as coisas não funcionam”, lamenta.

Consumidores trocam lixo reciclado por descontos na conta de luz

Moradores de Niterói, Cabo Frio, Araruama, São Gonçalo, São Pedro da Aldeia e Teresópolis estão trocando o seu lixo reciclável por descontos na conta de luz. A iniciativa é da Ampla, que montou 12 postos de coleta. Os endereços estão em www.ampla.com/pop_eco_ampla.html. Para participar, leve lâmpada ‘amarela’ para receber outra mais eficiente.

Dez trocas no mês dão direito ao sorteio de geladeira. Demais resíduos, como papelão, vidro e alumínio, são pesados e o bônus, creditado na fatura. Sônia Rodrigues ganhou R$ 15 para abater da conta de R$ 105. “Vale muito a pena. Venho toda semana. Estou ajudando o planeta”, diz. O programa Consciência EcoAmpla arrecadou em um ano 400 toneladas de lixo, cadastrou 35 mil clientes e concedeu R$ 67 mil em bônus.

DICAS

SELEÇÃO DE MATERIAL
A coleta seletiva consiste em separar em três sacolas o lixo seco reciclável (papelão, jornais, revistas, plástico, vidro, metal), o úmido (orgânico, restos de comida, guardanapos) e o perigoso (lâmpadas fluorescentes, baterias de celular e pilhas).

PRODUTO VALORIZADO
Material limpo tem mais valor no mercado. Por isso é importante lavar e escorrer as embalagens com restos de alimentos antes de separar para a reciclagem.

SACO TRANSPARENTE
O lixo reciclável deve ser colocado limpo e seco em sacos plásticos transparentes, para que o gari da coleta seletiva veja o conteúdo e não misture o material com o restante do lixo domiciliar.

ECONOMIZE ESPAÇO
Amasse garrafas PET e latinhas. Desmonte caixas de papelão e junte-as a jornal e papel em fardos bem amarrados com barbante.

PLANTA PELO ÓLEO
A Fiocruz troca garrafa de óleo por uma muda de planta. O óleo poderá ser entregue em garrafas PET, que são encaminhadas para recicladoras que o transformam em sabão e detergente.

REUTILIZE AO MÁXIMO
Em vez de jogar no lixo, doe materiais que ainda possam servir a outras pessoas. Crie o hábito de usar embalagens retornáveis como refil.

 

 

 

Paty inicia Campanha de Educação Ambiental nas Escolas com coleta seletiva a custo zero

Panorama Regional, 14/09/2009, Online

Depois de quase uma década de muito trabalho de preparação, pesquisas e registro das demandas da comunidade em relação a Desenvolvimento Sustentável e Preservação Ambiental, através da Agenda 21 - que colocou este município no topo nacional dos Programas aprovados na Eco-92, realizada no Rio de Janeiro - o prefeito Rachid Elmôr, após seis meses de governo, acaba de preparar um Plano Estratégico de Desenvolvimento, que apresenta à Comunidade no dia 10 de setembro para entrada imediata em execução. Rachid inicia assim um Plano de Governo focado nas demandas e potencial existente que gradualmente será concretizado através de capacitação e estruturas a estabelecer. Entretanto, a Secretaria de Meio Ambiente, que detém as Ações da Agenda 21, para Preservação Ambiental, iniciou uma Campanha de Educação Ambiental nas escolas da rede municipal, incluindo as particulares, em parceria com a Tetrapak, que fornece material didático e suporte operacional para instalação de 'pontos' de coleta seletiva de lixo seco, a custo zero para os sempre deficitários cofres municipais. As crianças, os jovens, seus pais e os professores formarão assim o núcleo básico de formadores de opinião e de multiplicadores que permitirão o crescimento deste movimento de Coleta Seletiva integrado na Campanha de Lixo Zero, perseguida pela Agenda 21 de Paty do Alferes, uma referencia nacional na Preservação Ambiental de todo o Brasil. As fotos que acompanham esta reportagem foram tiradas dia 8 de setembro na EEM vereador Sidney de Mello Freitas, no Goiabal, onde a Secretária Municipal de MA Kátia Cavalcante com as professoras Edna Cañedo Barros e Elaine Costa Silva, orientaram os alunos da Educação Infantil (1º e 2º anos) a colocarem as embalagens 'pet' e 'tetrapak', cartões, papel, etc, (depois de lavadas para evitar contaminação) dentro dos 'super sacos' de coleta fornecidos gratuitamente pela 'parceira' com os Kits de Educação Ambiental. As escolas receberão, da parceria, em troca do material ensacado nos supersacos de lixo, produtos de limpeza para higienização de suas instalações. Os super sacos depois de cheios serão transportados para a Usina de Lixo no Barro Branco, onde a Cooperativa de Catadores fará a separação do Lixo para reciclagem. Começa desta forma um ciclo virtuoso que objetiva o Lixo Zero em Paty do Alferes.

 

 

Interado Ed.17 - 09 de Julho de 2009

Coleta seletiva com inclusão social


Estudo publicado em livro constatou que as organizações de catadores ainda têm grande dependência das prefeituras, cujos programas não alcançam eficiência e apresentam baixa eficácia.
Programas de coleta seletiva de lixo têm se tornando modelo de política pública, com capacidade de inclusão social e de geração de trabalho para a população de baixa renda. Mas, apesar dos avanços, esses programas enfrentam desafios que ameaçam a própria sustentabilidade e que afetam, principalmente, os grupos organizados de catadores que têm parceria com prefeituras.
Discutir os desafios dos programas de coleta seletiva e apresentar uma discussão sobre a sustentabilidade socioeconômica e ambiental desses programas são destaques do livro Coleta seletiva com inclusão social, que acaba de ser lançado. A produção do título teve apoio da FAPESP na modalidade Auxílio à pesquisa – publicação.
De acordo com Helena Ribeiro, coordenadora da pesquisa, esses programas em parceria com associações de catadores não têm passado por avaliações, que apontem vantagens, fragilidades e correções de rumo necessárias.
“O estudo feito em São Paulo serviu de base para a criação de índices de sustentabilidade que possam facilitar essa avaliação e servir de subsídios à formulação de políticas públicas. Os índices são compostos por indicadores como o Índice de Desenvolvimento Humano, dados de mortalidade infantil, escolaridade e renda”, disse a professora titular do Departamento de Saúde Ambiental da Faculdade de Saúde Pública de Universidade de São Paulo (USP) à agência FAPESP.
A pesquisa foi feita em 11 municípios da Região Metropolitana de São Paulo, que têm parceria com associações ou cooperativas de catadores no programa de coleta seletiva. Esses municípios são responsáveis por cerca de 13% dos resíduos sólidos domiciliares coletados no Brasil, aponta o estuda apoiado pela Fundação Nacional de Saúde (FUNASA).
As associações fazem a triagem do material, enfardamento, comercialização e vivem do que arrecadam. “Esse modelo de programa é recomendado pelo Fórum Lixo e Cidadania, como forma de garantir renda mais constante aos catadores, incentivar a reciclagem nos municípios, reduzir o material destinado a aterros e diminuir custos”, disse Helena.
Segundo ela, o primeiro desses programas começou em 1994, no município de Embu (SP), tendo se tornado mais comuns após 2000. Entretanto, não havia uma avaliação sobre a sustentabilidade dessas iniciativas.
Apesar de seis pesquisadores assinarem o livro, a obra não é composta de artigos. Participaram do projeto três docentes e duas alunas de pós-graduação da USP e um docente do Centro Universitário Senac. “Não há uma divisão de capítulo por autores, pois todos participaram de todas as fases da pesquisa, inclusive da redação do texto final” contou Helena.
“Pesquisamos todos os programas com parceria existentes na Região Metropolitana de São Paulo, ou seja, 11 prefeituras e 32 organizações de catadores. E aplicamos aos responsáveis por essas organizações dois modelos de questionários para levantar variáveis ambientais e sanitárias, sociais, econômicas, institucionais e de infraestrutura”, disse.
A análise e a discussão dos resultados permitiram elaborar indicadores e índices de sustentabilidade para os programas e para as organizações de catadores. Duas organizações atingiram alto índice de sustentabilidade, mas a maioria apresentou índice médio.
A definição adotada para a sustentabilidade engloba a capacidade de desenvolver atividades com garantia legal e de recursos, com a meta de universalização dos serviços e obtenção de resultados ambientais e sociais crescentes. E os indicadores que compuseram o índice dos programas são sustentabilidade econômica, marco legal, parcerias, cobertura da coleta, índice de recuperação de materiais recicláveis e índice de rejeito.
“A sustentabilidade das associações foi definida como a capacidade de desenvolver suas atividades de forma regularizada e de realizar trabalho e gerar renda a seus membros em condições adequadas”, explicou Helena.

Alta rotatividade

O estudo constatou que as organizações de catadores ainda se encontram em grande dependência das prefeituras, cujos programas não alcançam eficiência e apresentam baixa eficácia. “As prefeituras, por sua vez, investem recursos, não remuneram catadores pelos serviços prestados e não utilizam indicadores para avaliação e melhoria dos programas municipais”, destacou Helena.
De acordo com a professora da Faculdade de Saúde Pública da USP, foi constatada insegurança das organizações quanto à continuidade dos programas e à garantia de sua sobrevivência, principalmente em relação à renda para os membros.
“Os programas apresentavam aspectos de inclusão social, formação de capital social e geração de postos de trabalho a baixo custo. Entretanto, muitos aspectos precisavam ser fortalecidos”, apontou.
A renda média dos membros das organizações de catadores variou de R$ 125 a R$ 600 e, segundo a pesquisa, a rotatividade era alta. A origem era predominantemente de catadores dos lixões, catadores autônomos, desempregados e donas de casa. O uso de equipamentos de proteção individual se mostrou baixo e houve ocorrência significativa de acidentes de trabalho.
Os principais problemas apontados na gestão das organizações de catadores foram a falta de participação da população, falta de capital de giro, insuficiência de formação técnica e capacitação e competição de catadores autônomos.
Segundo o livro, em tempos de forte crise de emprego e de busca de novas oportunidades de negócio, o mercado de recicláveis atraiu novos atores. Multiplicou-se o número de catadores avulsos e de caminhões de empreendimentos informais de sucata. Por outro lado, a oscilação do dólar repercutiu no valor dos recicláveis e vem dificultando sua venda, pois gerou importação de insumos por preços mais baixos.
“ Essas mudanças, propiciadas pela lógica de mercado, não podem ser ignoradas pelos formuladores dos programas de coleta seletiva com gestão compartilhada”, disse Helena.


http://www.ecoagencia.com.br/?open=noticias&id===AUUJkcUVVOHNlRaVXTWJVU

Interado Ed.17 - 09 de Julho de 2009

A insolúvel equação dos aterros sanitários


Gastam-se por dia R$ 12,8 mi com lixo. As grandes cidades têm de levar seus detritos cada vez mais longe.
- Muitas polêmicas estão acesas em torno do lixo. Que se deve fazer? Reduzi-lo? Reaproveitá-lo? Reciclá-lo? Depositar em aterros? Ou incinerar e com ele gerar energia? A(s) resposta(s) depende(m) de muitos fatores, a complexidade é grande. Mas a urgência também é enorme. Muitas das grandes cidades brasileiras (São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Curitiba, entre outras) estão com seus aterros esgotados. E implantar outros é muito difícil: exige terreno grande, que não seja distante (para não encarecer o custo do transporte), mas não tenha moradores na vizinhança; lençol freático profundo, para não ser contaminada pelo chorume; sistema viário amplo; ventos favoráveis, para não incomodar com o cheiro comunidades próximas.
Mas não se pode demorar com as decisões. Uma em cada três cidades do interior de São Paulo com mais de 100 mil habitantes está com o aterro esgotado (Estado, 15/3). Vinte por cento dos aterros paulistas (42 lixões) são irregulares (Estado, 26/5). Segundo levantamento do IBGE (2002), mais de 50% das 230 mil toneladas de resíduos domiciliares e comerciais recolhidas a cada dia no País vão para lixões a céu aberto. Pouco mais de 40% chegam a aterros, embora os realmente adequados sejam apenas 11%. Nossa situação só não é ainda mais dramática porque, segundo o Cempre (Compromisso Empresarial pela Reciclagem), os catadores de lixo encaminham para empresas recicladoras a quase totalidade das latas de bebidas descartadas, 33% do papel e papelão, 46% do vidro, 16,5% do plástico. Uma medição feita na cidade de São Carlos, SP, mostrou que, sem os catadores, o volume de lixo encaminhado para o aterro aumentaria 39%.
Até aqui, fala-se em lixo domiciliar e comercial, sem incluir resíduos industriais, de estabelecimentos de saúde, lixo tóxico, radioativo. E resíduos da construção civil, que costumam ter volume maior que o domiciliar/comercial. Na cidade de São Paulo, por exemplo, fora as 2.500 toneladas diárias recolhidas, há 1.400 postos de despejo irregular desses resíduos (Estado, 2/2) e 3 mil toneladas são simplesmente jogadas nas ruas a cada dia. Quase da metade das 29 mil caçambas cadastradas estão em situação irregular.
E o desperdício dos materiais em geral é impressionante. Estudo da Universidade Estadual Júlio Mesquita Filho em Sorocaba mostrou que 91% das 135 toneladas diárias (54% de materiais orgânicos) aterradas na cidade de Indaiatuba (175 mil habitantes) poderiam ser reutilizadas ou recicladas.
O custo do desperdício é enorme. Mesmo que se adote média baixa para o preço da coleta e destinação, no País gastam-se por dia pelo menos R$ 12,8 milhões e por ano, R$ 3,86 bilhões. Mas não se tem solução à vista. O projeto de Política Nacional de Resíduos Sólidos, em tramitação no Congresso, mesmo que se aprove o último substitutivo, pouco ajudará. Só torna obrigatória a devolução de embalagens no caso de agrotóxicos, pilhas e baterias, bulbos fluorescentes, pneus e aparelhos eletroeletrônicos - uma fração reduzida do lixo, sem incluir o orgânico e a maior parte dos resíduos industriais.
A reutilização de materiais dependeria de coleta seletiva, que é muito pequena no país todo e em pouquíssimos lugares inclui a separação obrigatória (entre orgânicos e inorgânicos) nas casas, lojas e escritórios; encaminhamento para usinas de reutilização e reciclagem; compostagem do lixo orgânico (para transformá-lo em fertilizante); transformação do que for possível (papel e papelão em telhas revestidas de betume e PVC em mangueiras pretas são alguns exemplos); e venda de materiais (vidro, latas, metais, etc.) a recicladoras. Assim se consegue reciclar/reutilizar até 80% do lixo e economizar o equivalente do espaço nos aterros. Mas, a coleta seletiva, quando existe, é quase só em contêineres nas ruas, com baixa adesão da população. E a reciclagem em usinas públicas é baixíssima (em São Paulo, menos de 1% do lixo).
Nos países que mais conseguiram avançar no setor, todo gerador de resíduos (domiciliar, comercial, industrial, de construções) é obrigado a separar pelo menos orgânicos de inorgânicos; paga pela coleta e pela destinação (que pode ser reutilização, reciclagem ou incineração; quase não há mais aterros.
Mesmo aí, entram em cena problemas e contradições. Se uma boa política recomenda em primeiro lugar a reutilização de materiais, como entender, por exemplo, a incineração, mesmo para gerar energia? Depois, é preciso lembrar que é um caminho caro. E ainda aceitar que, nesse processo, vai-se precisar de cada vez mais lixo. Não bastasse, é preciso ressaltar que se trata de processo que exige o uso de altas temperaturas, acima de 900°C, para evitar na queima - principalmente de orgânicos - a emissão de dioxinas, furanos e outros gases altamente perigosos para a saúde humana. Mas não há dúvida de que a incineração economiza o espaço cada vez mais difícil nos aterros. No Rio de Janeiro, está em andamento projeto-piloto da Universidade Federal e de uma empresa privada, que daqui a dois anos começará a incinerar resíduos a 1.000°C. Mas já começa a receber críticas da associação das empresas de limpeza pública, que apontam o “desperdício” dos materiais.
O outro lado, entretanto, lembra que nos Estados Unidos, no Canadá e em outras partes as municipalidades têm de destinar parcela cada vez maior de seus orçamentos ao lixo, porque têm de transportá-lo e depositá-lo a distâncias cada vez maiores. Como em Nova York, Toronto e outras. Até Belo Horizonte já leva seu lixo para outros município, a 60 quilômetros.
A conclusão é de que o ideal é educar a população para que tente reduzir o lixo que produz. Reutilizar o que for possível. Ter sistemas eficientes de reciclagem, para o que não for possível. E, no fim do processo, aterrar ou incinerar (esta opção, em condições seguras) - fazendo as contas completas para saber qual das duas últimas alternativas custará menos à sociedade, em termos ambientais e financeiros.




 

Recicoleta participa do Seminário ARERJ e IMA-UFRJ em 24/06/2009

 

 

 


Recicoleta participa do 5° Encontro da ANAMMA que ocorreu nos dias 21/06/2009 a 23/06/2009 na Casa de Cultura em Paraty.

PROGRAMAÇÃO

21 de Junho

18h Credenciamento

19h Abertura

20h Palestra Pacto pelo Saneamento no Estado do Rio de Janeiro - Secretária de Estado do Ambiente Marilene Ramos

20h30 Palestra A Política Ambiental do MMA para os Municípios - Ministro do Meio Ambiente Carlos Minc

21h Coquetel de Confraternização


22 de Junho

8h30 Painel O Licenciamento Ambiental como Instrumento de Gestão Municipal

- O Papel do Município no Licenciamento dos Projetos de Grande Impacto

. Angra 3

. Porto do Açu

. Comperj


12h30 Almoço

14h Palestra Agenda 21 - Ações da Agenda 21 Estadual nos Municípios

14h30 Palestra Gestão Físico-Territorial e Ambiental dos Municípios

15h Painel O Programa Estadual de Resíduos Sólidos

16h30 Painel O Programa Estadual de Recursos Hídricos e os Cômites de Bacia

18h30 Encerramento


23 de Junho


8h30 Mesa-Redonda O Papel da ANAMMA nos Cenários Estadual e Nacional

10h Apresentação das Chapas e Eleição da Diretoria da ANAMMA-RJ para o Biênio 2009/2010

12h Encerramento

 

Foto 016 - Mesa de abertura composta pelo prefeito de Paraty José Carlos Porto Neto, presidente da ANAMA kátia Perobelli, Ministro do Meio Ambiente Carlos Minc, Secretária de Estado do Meio Ambiente do Rio de Janeiro Marilene Ramos, Vice-presidente da AEMERJ e prefeito de Mesquita Artur Messias, Secretária de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente da prefeitura de Paraty Maria Brasilicia Dallanese,Vice-presidente da ANAMA Nacional Mauro Buarque, Presidente do INEA Luiz Firmino Martins, Superintendente do IBANA do Rio de Janeiro Adilson Gil, Coordenador da Região Sudeste do Instituto Chico Mendes, Promotora de Justiça e Subcoordenadora do Sexto Centro de Apoio das Promotorias de Tutela Coletiva Renata Neme Cavalcanti.

 

http://www.pmparaty.rj.gov.br/noticia.php?Id=297

Notícias


24/06/2009 - Carlos Minc participa do 5º ANAMMA em PARATY

A Associação de Órgãos Municipais de meio Ambiente do estado do Rio de Janeiro escolheu Paraty para sediar o 5 Encontro da entidade que teve abertura no último domingo na Casa da Cultura e terminou nesta segunda-feira. A programação foi vasta e contou com a presença de várias autoridades ligadas ao meio ambiente e com a participação especial do Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.

Na cerimônia de abertura a mesa foi composta pelo prefeito de Paraty José Carlos Porto Neto, presidente da ANAMA kátia Perobelli, Ministro do Meio Ambiente Carlos Minc, Secretária de Estado do Meio Ambiente do Rio de Janeiro Marilene Ramos, Vice-presidente da AEMERJ e prefeito de Mesquita Artur Messias, Secretária de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente da prefeitura de Paraty Maria Brasilicia Dall'anese,Vice-presidente da ANAMA Nacional Mauro Buarque, Presidente do INEA Luiz Firmino Martins, Superintendente do IBANA do Rio de Janeiro Adilson Gil, Coordenador da Região Sudeste do Instituto Chico Mendes, Promotora de Justiça e Subcoordenadora do Sexto Centro de Apoio das Promotorias de Tutela Coletiva Renata Neme Cavalcanti.

O principal objetivo desse encontro é discutir questões ambientais que envolvem nosso estado. O prefeito de Paraty, Zezé Porto começou falando nosso município tem cerca de 85% de área tombada como patrimônio ambiental e ressaltou " Temos a perfeita consciência da preservação do meio ambiente, aqui nós temos uma grande luta que é buscar equilíbrio entre o desenvolvimento turístico da nossa cidade e a preservação ambiental, isso é sustentabilidade. Queremos preservar muito mais nossos parques e reservas, precisamos ter uma melhor estrutura para receber os turistas, mas também temos que oferecer emprego e renda. O meio ambiente agrega valor a nossa cidade, por isso vamos participar de uma reunião com o Ministro Carlos Minc nas próximas semanas para discutir a questão do Saneamento Básico de Paraty", concluiu o prefeito.

Todos da mesa falaram sobre a importância do evento e da luta pelo meio ambiente. O Ministro Carlos Minc iniciou falando sobre as obras emergenciais da Paraty – Cunha e sobre o saneamento básico no nosso município. "Temos que aproveitar essa oportunidade e começar logo essa obra", ressaltou o Ministro. Ele lembrou que tem participado de várias conferências ambientais pelo mundo e que a luta é uma só: "Todo mundo quer preservar e defender, evitar emissão de gases poluentes, mas tem gente querendo passar a "moto serra" na legislação ambiental brasileira", falou Minc que também fez um apelo aos prefeitos presentes no evento: "Peço o esforço de todos vocês para impedir que passem a machadinha na nossa legislação ambiental, eu não conheço outro planeta para irmos não, depois de tanta irresponsabilidade", concluiu.

Minc questionou o fato de não ter concurso público para a área ambiental: "Como é possível dizer que educação ambiental é prioridade, que meio ambiente é prioridade e não ter um concurso para SERLA, FEEMA e IEF há 30 anos. Isso é prioridade de enganar troxa, de garganta. Prioridade é quando você investe, faz concurso, qualifica e estrutura", concluiu.

Carlos minc também falou sobre o ICMS verdade, pediu aos prefeitos que invistam mais nas secretarias de meio ambiente para melhorar as ações e aumentar a arrecadação desse importo para o município."Paraty depois que tratar o esgoto receberá mais verbas para estruturar melhor o município", disse.

Na abertura do evento 4 materiais foram distribuídos aos participante e o ministro fez questão de falar um pouco sobre cada um deles.

Ele iniciou falando do plano Nacional de Mudanças Climáticas, um projeto de redução de poluentes, fundo Amazônia e outros que tem elevado o nome do Brasil nos fóruns internacionais que abordam a questão, segundo Minc o Brasil levou muita pancada da ONU quando não tinha nenhum projeto desse porte. Falou sobre a Agenda A3P, são projetos de redução do desmatamento dos biomas e outras ações que servem de exemplo e lembrou que todos devem se preparar para participar dele o ano que vem. A terceira ação é Meio Ambiente Ações estratégicas para trabalho de prevenção e o MMA (Ministério do Meio Ambiente) que prevê ações de como os municípios podem se integrar ao MMA no combate ao desmatamento, extrativismo rural sustentável, ambiente urbano e gestão de resíduos sólidos entre outros.

Minc concluiu sua fala dizendo que estamos vivendo um momento muito importante, já reduzimos 55% o desmatamento da Amazônia e vamos trabalhar juntos nesses projetos para conseguir o licenciamento ambiental nos municípios que foi o tema da palestra ministrada no segundo dia do encontro.

Foram dois dias de discussões com palestras e vários temas em torno do meio ambiente

 

 



 

 

Recicoleta participa do Semana de Meio Ambiente em Teresópolis em 05/06/2009

 

 


 

Recicoleta participa do Evento Recicla Rio em 04/06/2009

Governo do Estado apóia Campanha Recicla Rio na Semana do Meio Ambiente

03/06/2009 - 17h33

Em comemoração à Semana do Meio Ambiente, a Secretaria de Estado do Ambiente apóia a Campanha Recicla Rio, uma iniciativa da SuperVia e da Rede Nacional do Programa de Reaproveitamento de Óleo Vegetal – PROVE. O lançamento da campanha será nesta quinta-feira (4/06) das 10h às 15h, na estação Central do Brasil.

O evento terá a participação do Grupo Afromangue, apresentações musicais de Jazz e MPB, esquetes teatrais, exposição de produtos reciclados e oficinas de reciclagem. Além disso, o público também receberá orientações sobre a dengue e a coleta seletiva e serviços de utilidade pública, como por exemplo, a retirada de vias de carteira de trabalho.

Durante o evento, o público poderá visitar diversas tendas e participar de atividades sociais e ambientais gratuitas que serão oferecidas pela Secretaria Estadual do Ambiente e Inea, SuperVia, PROVE, SESC, Aqualung, Instituto Ambiental Reciclar, Comlurb, Universidade Gama Filho, ONG Defensores da Terra, Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil, Secretaria de Estado do Trabalho e Renda, ITCP/COPPE/UFRJ e Recicoleta.

O objetivo é incentivar o descarte correto do lixo e estimular a população do Rio de Janeiro a doar seus resíduos para a reciclagem. Esta prática contribui para a redução do consumo de energia e da poluição, além de diminuir os gastos com limpeza urbana. O desperdício, assim como os custos de produção, também são reduzidos, através da reutilização da matéria-prima. A reciclagem ainda pode se transformar em uma fonte de renda para catadores e artesãos que transformam o lixo em peças úteis e bonitas.

O evento Recicla Rio é uma iniciativa da SuperVia, em parceria com a Rede Nacional do PROVE, com apoio do Governo do Estado do Rio de Janeiro, Prefeitura do Rio de Janeiro, Amil, Repsol, Alberoni Arruda, Chaing Sign, Ponto Solda e Strategy.

O programa da Rede Nacional do PROVE beneficia 34 cooperativas e auxilia na renda de cerca de 1.000 famílias, através da coleta e reciclagem do lixo e óleo de cozinha de empresas e instituições. Qualquer cidadão também pode participar do projeto doando seu material reciclável. Para isso, basta entrar em contato com a Rede Nacional do PROVE (2598-9240/ 3882-4787/ redenacionaldoprove@gmail.com) e agendar as coletas de recicláveis em ruas, edifícios, bairros e comunidades.

http://www.ambiente.rj.gov.br/pages/imprensa/detalhe_noticia.asp?ident=740



 

 


Lançamento do Projeto de coleta das ELV nas Escolas de Mesquita em 04/06/2009

Foi lançado no início de Junho/09 o projeto para capitação de Embalagens Longa Vida e Óleo Vegetal nas escolas de Mesquita. A idéia é que os alunos levem estes materiais de casa para a escola. Todo material arrecado será doado para cooperativa e associação de catadores local para ajudar no aumento da renda.

 

 


 

Projeto Recicoleta é implementado nas escolas municipais de Búzios


Alunos levarão para as escolas embalagens longa vida e programa fará a coleta para reciclagem

A Prefeitura de Búzios, através das secretarias de Meio Ambiente e da Pesca e de Educação e Ciências, inicia nas 16 escolas da rede municipal de ensino, o projeto ‘Reciclagem nas Escolas’. Como início de um programa de coleta seletiva nos estabelecimentos de ensino, os alunos serão estimulados a separar embalagens longa vida (ELVs), que serão recolhidas por um coletor cadastrado pela secretaria de Meio Ambiente e Pesca.

Interessada em difundir a ideia da coleta seletiva no Município para fins de reciclagem, a Prefeitura, através de uma parceria com a Recicoleta (empresa de reciclagem da Tetrapak), está introduzindo o programa nas escolas municipais. A intenção é que o projeto se expanda e possa abranger outros tipos de materiais recicláveis.

O lançamento aconteceu segunda-feira passada (8) no Hotel Rio Búzios, com presença dos diretores das escolas municipais, secretária de Educação e Ciências Carolina Rodrigues, secretária de Meio Ambiente e Pesca Adriana Saad, representante da Tetrapak Paulo Ribeiro, e o responsável pela coleta nas escolas conhecido como Ivan da Latinha, entre demais convidados.

http://www.jornalprimeirahora.com.br/buzios/noticias.asp?idn=21848

 


 

 


Minc diz que reciclagem do lixo doméstico presta bom serviço ao meio ambiente


O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse nesta sexta-feira (15), que o trabalho de reciclagem e reaproveitamento de lixo doméstico em condomínios, envolvendo os catadores em um processo de educação ambiental permanente, é um bom serviço ao meio ambiente. Para o ministro, esse é um trabalho de formiguinha, com cada morador fazendo a separação do lixo em sua residência e o resultado final toma proporções não imagináveis no início. "Quase tudo pode e deve ser reciclado e reaproveitado", salientou.

Ele participou nesta sexta-feira, no Senai da Tijuca, no Rio de Janeiro, do encontro da Associação Brasileira de Administradoras de Imóveis (Abadi), em que foi apresentado um projeto de reciclagem de lixo em condomínio com o objetivo de reaproveitar mais de 100 toneladas por mês. Minc destacou que essa não é a primeira parceria com a Abadi. Ele falou sobre uma parceria para reduzir a poluição sonora em condomínios em um trabalho de colaboração das pessoas para alcançar um equilíbrio de segurança e conforto.

Outros trabalhos desenvolvidos junto com a Abadi foram a distribuição de cartilhas incentivando a população sobre a importância do trabalho de coleta seletiva e do reaproveitamento de óleo de cozinha, que pode ser transformado em sabão e até mesmo em biodiesel. Minc lembrou que essas atitudes individuais são importantes porque tem muita gente preocupada em destruir o meio ambiente e pouca gente preocupada em preservar.

Minc também anunciou no evento, que reuniu síndicos de vários edifícios da zona norte fluminense, que no dia 5 de julho será lançada a estação de tratamento de esgoto da barra. A maior parte das doenças, principalmente em crianças, vem de água poluída, por isso, água limpa é saúde.

 


 

 

Quinta-feira, 4 de Junho de 2009
Material reciclado será utilizado em telhado de quadra esportiva

A Escola Municipal América Xavier da Silveira, que fica no bairro Santa Rita, se mantém na liderança entre as unidades de ensino que mais encaminham material para a reciclagem. Com a coleta realizada no final do mês passado, a escola contabilizou 1.416 quilos de material tetra pak, o que corresponde a cerca de 4.300 embalagens.

Alunos, pais e os profissionais da escola descobriram que era possível trocar as caixinhas por produtos úteis para a escola. Um deles é a telha fabricada com material tetra pak. Então resolveram se unir para cobrir a quadra de esportes.

Para cada telha – que se parece com a de amianto –, será preciso arrecadar 110 quilos de material tetra pak. A mobilização, já começou. “Estamos no caminho. Os alunos entenderam a proposta de educação ambiental e ainda vamos cobrir a quadra da escola. Vai ser muito gratificante para todos nós. As crianças continuam empolgadas e eu tenho certeza que nós vamos conseguir as 150 telhas que precisamos”, disse a diretora da escola, Maria da Conceição Cavalcante. O projeto foi criado na rede municipal de ensino em outubro de 2007

 


 

Quinta-feira, 4 de Junho de 2009
Escola premia aluno que mais doar caixas tetra pak


A diretora da Escola Municipal América Xavier da Silveira, propôs uma competição entre as crianças. Todo mês, a turma que doar mais caixinhas é presenteada com uma atividade especial que pode ser a apresentação de um filme com direito a pipoca, festival de cachorro quente e tarde de recreação. No próximo dia 05 de junho, durante as atividades para comemorar o Dia Mundial do Meio Ambiente será eleito, pela primeira vez, o aluno que mais colaborou com o projeto. O presente é surpresa, mas o campeão já sabe que vai ganhar medalha e foto no quadro de avisos da escola. A iniciativa está agitando os 800 alunos da escola, que abraçaram a ideia.

“No mês de maio eu trouxe 335 caixinhas. Fiz a minha parte”, afirma o aluno Igor do Carmo Chagas, de 12 anos. Ele ainda revelou o segredo para conseguir tantas doações: “Eu moro no bairro Monte Castelo. Lá, todo mundo já sabe que caixa de leite não pode ir para o lixão. Cobrir a quadra é a vontade de todos nós. Quando a ela estiver coberta, vão acontecer mais atividades para os alunos”, acredita.

Desde o início do projeto as escolas municipais de Nova Iguaçu, que participam da coleta seletiva, já enviaram 5.669,30 quilos de material tetra pak para a reciclagem. A Associação dos Coletores e Depositários de Resíduos Sólidos e Líquidos (Acresol), parceira do projeto, faz a coleta. Depois o material vai para o depósito de recicláveis Recicoleta, o único no Estado do Rio de Janeiro diretamente ligado à empresa que produz as embalagens de tetra pak. Em seguida as caixinhas seguem para a reciclagem em São Paulo.

 


 

Importância da Coleta Seletiva foi tema do último dia do Congresso

No terceiro e último dia do evento, as empresas Abipet e ReciColeta trouxeram seus representantes para o Centro da Ação e Cidadania que esclareceram a importância da reciclagem e do papel de cada individuo nesta luta em prol dos catadores e do meio ambiente

A necessidade de dar um destino correto aos resíduos sólidos foi o tema do debate no último dia (16) do 1º Congresso Estadual do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis. Hermes Contesini, representante da Abipet (Associação Brasileira da Indústria do PET); e Paulo Ribeiro, do ReciColeta (projeto da Tetrapak), falaram da importância da coleta seletiva e dos trabalhos realizados com embalagens Pet e Longa Vida.

Hoje, 1.365 toneladas de embalagens são recolhidas e 80% dessas ainda vão para aterro sanitário ou lixão. Apenas 20% são recicladas. A ReciColeta constitui uma unidade de recebimento e comercialização das embalagens longa vida, visando melhor preço, igualdade social e melhores condições de trabalho. O preço pago pelo material solto e prensado é tabelado e não tem como objetivo ter fins lucrativos. A empresa trabalha com diversos setores relacionados à coleta seletiva, como: cooperativas, depósitos, prefeituras, escolas, entre outros.

Já a Abipet congrega mais de 90% da indústria brasileira do setor. A principal atuação da empresa na área de preservação do meio ambiente é o estímulo à coleta e reciclagem das embalagens de Pet.

Estas empresas vêm incorporar o trabalho das cooperativas que não possuem espaço suficiente para a separação dos materiais. Como uma forma de auxiliar neste trabalho, o site Rota da Reciclagem (www.rotadareciclagem.com.br) disponibiliza os pontos de arrecadação de embalagens longa vida em que qualquer pessoa pode participar do processo de separação e entrega das embalagens para a reciclagem.

O trabalho executado por estas e outras empresas está discriminado na lei de número 3369 que estabelece normas para a destinação final de garrafas plásticas e dá outras providências.

http://mncr-rj.com.br/index2.php?opcao=10

Edição Maio de 2009




Parcerias ecológicas da Infraero beneficiam o
meio ambiente e catadores do Galeão e Guarabu




Implantado no Aeroporto Internacional Tom Jobim em dezembro de 2007 pela Coordenação de Meio Ambiente da Regional Leste da Infraero, o Programa Coleta Seletiva Solidária do Galeão já tratou, até dezembro de 2008, mais de 600 mil quilos de lixo. O público-alvo do programa são os agentes de coleta, ex-catadores de lixo das comunidades do entorno do aeroporto:
- A Infraero doa os resíduos gerados no aeroporto, onde trabalham 30 mil pessoas, às Associações dos Catadores de Materiais Recicláveis do Galeão e do Guarabu, por meio da ONG do Lixo, assegurando emprego a 32 pessoas - explica o engenheiro ambiental Fued Abrão Junior, da Infraero. O reaproveitamento desse material diminui a incineração de resíduos, beneficiando o meio ambiente, com o menor volume de gases emitidos pelo incinerador, e proporcionando economia de óleo diesel, energia elétrica e água.
EMBALAGEM longa vida
Mas as ações ecológicas da |nfraero não param por aí. No último dia 31 de março, a estatal firmou uma parceria com a ONG Recicoleta, com o apoio da Tetra Pak, para o recolhimento de embalagens longa vida, junto à comunidade aeroportuária. As embalagens são recicladas e transformadas pela Tetra Pak em telhas ecológicas, vendidas depois pelo mercado de materiais de construção. O projeto da Infraero é construir uma biblioteca comunitária, para uso dos agentes de coleta, e que terá em sua cobertura essas telhas ecológicas.

 


FUED ABRÃO JUNIOR, ENGENHEIRO AMBIENTAL DA INFRAERO

TELHAS ECOLÓGICAS FEITAS DE EMBALAGEM LONGA VIDA

INÚMERAS FAMÍLIAS SÃO BENEFICIADAS PELO PROJETO DA INFRAERO





COMO COLABORAR

A Ilha pode ajudar: empresas, condomínios, escolas, shoppings, clubes e associações de moradores, todos podem colaborar com o projeto ecológico de reciclagem de embalagens longa vida desenvolvido pela Infraero. Empresas de transporte e cooperativas de vans também, recolhendo o material doado e encaminhando-o ao galpão da Infraero. Informações mais detalhadas pelo telefone 3398-4974.

 

 

 

EVENTOS ANTERIORES

 

 

RECICOLETA DEP. DE RECICLÁVEIS RJ LTDA
Rua Sete de Março, 232 - Bonsucesso
Rio de Janeiro - CEP: 21043-030
Contato: Paulo Ribeiro Tel: (21) 9214-9474

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